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Cargas superficiais. Como se introduzem cargas superficiais no CYPE 3D e nas estruturas 3D integradas do CYPECAD?

A introdução de cargas superficiais no CYPE 3D e nas estruturas 3D integradas do CYPECAD, é realizada do mesmo modo.

Para introduzir cargas superficiais no CYPE 3D ou nas estruturas 3D integradas do CYPECAD, é necessário definir um pano sobre o qual as cargas se podem definir em toda a sua superfície ou aplicar cargas em determinadas zonas da superfície do pano.

As cargas aplicadas a toda a superfície do pano são introduzidas quando o pano é definido. As ferramentas à disposição do utilizador para a introdução e edição destas cargas e dos panos que as contêm estão localizadas no menu Carga, entre as quais:

  • Introduzir panos
  • Eliminar panos
  • Editar cargas sobre panos
  • Modificar a direção da distribuição de cargas

As ferramentas à disposição do utilizador para introdução e edição de cargas superficiais aplicadas a determinadas zonas da superfície do pano estão localizadas no menu Cargas, entre as quais:

  • Introduzir cargas superficiais
  • Editar cargas superficiais
  • Copiar cargas superficiais
  • Eliminar cargas superficiais

Existe uma outra opção relacionada com as cargas superficiais do pano e com as cargas superficiais de zonas definidas do pano:

  • Ativar/desativar atribuição de cargas superficiais

Existem também duas caixas de diálogo que aparecem ao introduzir ou editar panos e cargas de superficiais, cujo funcionamento é importante conhecer:

  • Caixa de diálogo Cargas no pano:
    Aparece quando se utilizam as opções Introduzir panos ou Editar cargas sobre panos.
  • Caixa de diálogo Cargas superficiais:
    Aparece quando se utilizam as opções Introduzir cargas superficiais, Editar cargas superficiais ou Copiar cargas superficiais

Opções do menu Carga para a gestão de panos e cargas de superficiais

Seguidamente definem-se com detalhe as opções mencionadas do menu Cargas:

Introduzir panos:
Permite a introdução de um pano constituído por um polígono fechado que pode ter cargas aplicadas sobre toda a sua superfície (uniformes ou variáveis em altura), ou cargas superficiais associadas a determinadas zonas da sua superfície. É necessário indicar a direção da distribuição unidirecional tanto das cargas do próprio pano como das cargas de superficiais nele contidas. Por exemplo, numa cobertura de uma nave industrial, esta direção será a direção das madres se o que se deseja carregar são os pórticos transversais.

Eliminar panos:
Elimina os panos selecionados e as respetivas cargas.

Editar cargas sobre panos:
Permite modificar as cargas aplicadas a um ou mais panos selecionados. Se o pano não for paralelo ao plano XY global, o diálogo mostra dois separadores, um para cargas uniformes e outro para as variáveis de altura; enquanto que, se for Permite modificar as cargas aplicadas a um ou mais panos selecionados. Se o pano não for paralelo ao plano XY global, o diálogo mostra dois separadores, um para cargas uniformes e outro para as variáveis de altura; enquanto que, se for horizontal, mostra apenas as cargas uniformes.
O programa tem a convenção de sinais de que todas as cargas das ações distintas das de vento têm sempre um sentido positivo descendente (sentido das coordenadas z negativas) sem ter em conta o vetor de carga positiva; enquanto que para as cargas de vento se considera que atuam perpendicularmente ao pano, tendo em conta o sentido do vetor de carga positiva.

As cargas são introduzidas com o seu sinal.

Esta ferramenta também permite igualar as cargas entre diferentes panos se a seleção de panos for múltipla.

Modificar a direção da distribuição de cargas:
Com esta opção é possível modificar a direção da distribuição das cargas num pano selecionado. Uma vez marcado o pano, selecione uma das linhas auxiliares que definem os lados do pano para indicar a nova direção da carga.

Introduzir cargas superficiais:
Permite introduzir uma carga superficial de forma poligonal. As cargas podem ser uniformes ou variáveis em altura, se a superfície não for horizontal.

Esta superfície distribui as cargas segundo a direção do pano ao qual pertence. Uma carga superficial pertence ao pano sobre o qual se sobrepõe completamente, pelo que não é permitido que uma carga superficial se sobreponha a mais do que um pano. Um exemplo da aplicação de cargas superficiais pode ser o carregamento de zonas de um pano com distintas pressões de vento.

Ao introduzir uma nova carga superficial, o programa deteta se esta se sobrepõe ou não a um pano existente. Se não se sobrepuser, pergunta ao utilizador se deseja criar um pano idêntico ao da superfície criada. Este novo pano tem a direção de distribuição dada pela linha reta que une o primeiro com o segundo ponto de introdução da superfície, embora esta direção possa ser modificada posteriormente com a opção Modificar a direção da distribuição de cargas.

Editar cargas superficiais:
Permite que uma ou mais cargas superficiais, da ação selecionada, sejam modificadas.  No ecrã, apenas são mostradas as superfícies que têm cargas aplicadas relativamente à ação selecionada.

Copiar cargas superficiais:
Com esta opção é criada uma nova carga superficial a partir dos dados de uma já criada. A nova carga superficial tem a mesma forma e posição que a existente, pelo que é apenas necessário indicar a ação, o tipo e os valores para esta nova carga superficial.

Eliminar cargas superficiais:
Elimina uma ou várias cargas superficiais de entre as que correspondem à ação selecionada.

Ativar/desativar atribuição de cargas superficiais:
Permite que uma ou mais barras se possam ou carregar tanto por panos como por cargas superficiais. Se uma barra for desativada, não poderá ser carregada.
Os tirantes são barras que se encontram sempre desativados.As barras desativadas são marcadas no ecrã por linhas tracejadas.
Por defeito, todos as barras (exceto os tirantes) suportam cargas superficiais, a menos que se utilize esta opção para desativá-las.

Caixa de diálogo Cargas no pano

A caixa de diálogo Cargas no pano aparece ao utilizar as opções Introduzir panos (após definir geometricamente o pano e indicar a direção de distribuição da carga) ou Editar cargas sobre panos (após selecionar o pano que contém as cargas).

Neste diálogo, se o pano em edição for horizontal (paralelo ao plano XY global) só pode ter cargas uniformes, enquanto que se não o for, aparecem dois separadores, um para indicar as cargas uniformes e outro para as cargas variáveis em altura.

É possível indicar um número ilimitado de cargas, para cada tipo de carga, para uma ou mais ações. Para cargas uniformes, é suficiente indicar o valor e o sinal para cada uma delas, enquanto que para as variáveis em altura é necessário indicar os valores e sinais das cargas na coordenada Z inferior e Z superior do pano.

Os dados da coluna “Sentido Positivo” não são editáveis, mas meramente informativos através dos textos Vertical para baixo, Vertical para cima ou as coordenadas de um vetor unitário que representa o sentido de uma carga positiva. Recorda-se que, no caso de ações distintas de vento, uma carga é sempre positiva se a sua superfície apontar para baixo (coordenadas z negativas), independentemente do sentido do vetor. Por outro lado, na ação de vento, as cargas definidas referem-se a este vetor.

O formato da lista de cargas nos painéis facilita a introdução e revisão dos dados de cargas. Ao mesmo tempo, com a opção “Editar cargas sobre panos” é possível atribuir rapidamente cargas de um pano para outro.

Caixa de Diálogo de Cargas Superficiais

Ao utilizar as opções Introduzir cargas superficiais, Editar cargas superficiais ou Copiar cargas superficiais, aparece o seguinte diálogo.

A edição de cargas superficiais realiza-se por ação, ou seja, uma carga superficial é uma carga de uma dada ação.

Ao selecionar esta opção, apenas as cargas superficiais das ações selecionadas são mostradas no ecrã. Se alterar a ação de uma carga aplicada, esta passará a estar oculta, uma vez que não se encontra a respetiva ação.

Tal como os panos, a carga superficial pode ser uniforme ou variável em altura. Para cargas uniformes, é suficiente indicar o valor e sinal para cada uma delas; enquanto que, para cargas variáveis em altura, é necessário indicar os valores e sinais das cargas na coordenada Z inferior e Z superior da superfície.

No diálogo indica-se o sentido positivo através do texto Vertical para baixo ou Vertical para cima ou pelas coordenadas de um vetor unitário, para deste modo se introduzir o sinal correto da carga. Recorda-se que, no caso de ações distintas de vento, uma carga é sempre positiva se o seu sentido apontar para baixo (coordenadas z negativas), independentemente do sentido do vetor. Por outro lado, na ação de vento, as cargas definidas referem-se a este vetor.